A colheita do ego
Pela sua imagem, muitos pensam na morte. A realidade é que em nossas vidas temos que aprender a soltar, a deixar ir embora o que é velho para que possa vir o novo. Isto é o que arcano sem nome vem a nos ensinar. Aprendamos a importância do desapego para poder receber o que é verdadeiro.
Embora esse arcano seja conhecida como a morte, temos que considerar que essa carta não tem nome.
- A foice é o elemento de corte, de mudança, que nos dá a oportunidade de transformar o que é velho em algo novo.
- O esqueleto, representando a morte, é quem a conduz. Seu olho nos lembra o Ouroboros, a serpente que come sua própria cauda.
- O chão é de cor negra. Isto nos remete ao oculto. Por outro lado, há restos humanos. O mais notório é uma cabeça de homem e outra de mulher, duas mãos, dois pés, e dois ossos. Pensemos na própria natureza; no outono, as árvores deixam cair suas folhas, deixam que elas morram, e elas ajudam a terra no crescimento de algo novo. Por sua vez, isso dá lugar ao nascimento de novas folhas. Dessa forma, tudo o que se encontra no solo, ajudará no desenvolvimento de uma vida nova.
Diante do nosso consultante
A morte é transformação. Esta carta marca um fim de ciclo. Na minha experiência como taróloga, aparece muitas vezes para marcar o fim de uma relação ou o corte de um processo conflitivo para o consultante. Dessa forma, ele dará lugar a novas oportunidades.
Invertida, nos fala de um corte, mas o processo de deixar ir será muito más difícil e doloroso. Implica sentimentos e pensamentos negativos, junto com uma falta de aceitação de que o final de algo chegou.
Numerologia
Número treze. Culturalmente se relaciona com a má sorte, dando lugar a dias como “Terça-feira 13 “o Sexta-feira 13”. Ainda que na verdade, este número, nos quer oferecer a mesma mensagem que o personagem de nossa carta. É um número de mudança e transformação Lembremos que o número 13 possui a energia do 1 (O Mago) e o 3 (A Imperatriz). O Mago, é um alquimista cujo poder é transformar e representa um começo. Enquanto que a Imperatriz nos fala de uma nova energia feminina em relação à Papisa.
Para finalizar
O que deverá morrer será nosso ego. Nós nesta vida estamos empreendendo uma viagem em que o sentido dela é nossa responsabilidade. Devemos aproveitar as oportunidades que se apresentam para cortar laços e apegos com o fim de poder avançar. Todos as mudanças profundas serão um processo necessário.